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Debate encheu sala da Junta de Freguesia do Nadadouro

Candidatos do Nadadouro em debate moderado pelo JORNAL DAS CALDAS

Virgílio Loureiro, do PS, António Vidigal, do CDS, Maria João Melo, do BE, Alice Gesteiro, do PSD, e Eduardo Frazão, do Movimento pelo Nadadouro (MPN), participaram no passado domingo num debate entre candidatos à junta de freguesia do Nadadouro, que foi moderado por Francisco Gomes, chefe de redação do JORNAL DAS CALDAS. Não esteve presente nenhum representante da CDU.

Debate encheu sala da junta de freguesia do Nadadouro
Debate encheu sala da junta de freguesia do Nadadouro
O candidato socialista, que foi presidente da associação do Nadadouro, disse que “sempre me interessei pela freguesia”. O candidato do CDS nasceu nas Caldas há 21 anos mas reside desde os dez no Nadadouro. É estudante de engenharia mecânica em Lisboa e concorre porque a freguesia “precisa de pessoas dinâmicas e que oiça as necessidades das pessoas da freguesia”.
A cabeça de lista do BE nasceu em Lisboa mas há vinte anos que mora no Nadadouro. É designer industrial e professora universitária investigadora, e ativista ambiental na plataforma Defender o Bom Sucesso. “Já aqui no Nadadouro participei na redação e discussão da petição de salvaguarda da Lagoa de Óbidos”, apontou. A candidata do PSD é a atual presidente da junta e coordenadora do Centro de Apoio Social do Nadadouro, e foi presidente da assembleia de freguesia. “Encaro isto como uma missão, uma causa social, porque há muito trabalho a fazer na freguesia”, declarou. O representante do MPN tem um passado familiar no Nadadouro e está a desenvolver um projeto de gestão e apoio a alojamento local. Tem uma licenciatura em administração pública e duas pós-graduações. “Continuar o desenvolvimento do Nadadouro”, é o seu objetivo.
Virgílio Loureiro defendeu a criação de uma zona de praia, um cais para os pescadores e barcos de recreio, caminhos pedonais, saneamento básico nas ruas em falta (sem ser fossas), conclusão da ciclovia, um parque tecnológico e um parque de caravanas.
“Uma freguesia turística precisa de limpeza de ruas e arranjo de passeios”, frisou. Criticou ainda a atual presidente da junta: “Passa a vida a correr entre os compromissos da junta e do centro de apoio social e a junta é capaz de ficar prejudicada”.
António Vidigal apontou como medidas concluir a ciclovia, criar condições para aquacultura, dar apoio aos idosos em pequenas reparações nas suas casas e entrega de medicamentos ao domicílio porque não há farmácia, criar um gabinete na junta que ajude as pessoas a preencher declarações no computador, garantir mais iluminação e pressionar as entidades competentes para a requalificação das margens da Lagoa.
“A qualidade de água é péssima e tem de haver pressão junto da Câmara”, sustentou, lançando ainda outra ideia: “Queremos lançar um sistema de vigilância noturna. Uma viatura que percorra as ruas da freguesia para evitar assaltos”.
Maria João Melo quer criar condições para as pessoas se fixarem, como por exemplo, mais atividades culturais, valorizar o ambiente e criar uma piscina biológica. Criticou a gestão autárquica: “É pouco proactiva. Comprei um terreno e só tive rua com nome após sete anos e número de porta continuo sem ter”. “Tenho disponibilidade de tempo para participar e fazer acontecer os compromissos acontecer”, sublinhou, apontando que uma das carências da freguesia é a sinalética.
Alice Gesteiro pretende preservar a lagoa para a pesca e para desportos náuticos. “Neste mandato pusemos a junta a abrir os cinco dias úteis da semana e admitimos dois funcionários, demos prioridade aos espaços públicos, colocámos mais de trinta candeeiros e criámos um parque fitness com a ajuda da comissão de festas”, elencou.
Entre as suas prioridades estão a criação de um cais para bateiras, requalificação da rua principal, lutar pela criação de infraestruturas de saneamento em urbanizações antigas e criar condições para que o centro de interpretação da Lagoa, aprovado no Orçamento Participativo Nacional fique no Nadadouro. A autarca defendeu-se: “Posso não estar na junta mas é uma questão de marcar dia e hora. Estou sempre disponível para atender as pessoas”.
Eduardo Frazão indicou como medidas relançar a classificação da Lagoa como reserva natural, criar um parque de campismo ecológico e uma praia fluvial, assegurar a limpeza de uma série de ruas e criar condições para a junta obter receitas próprias.
Antes do final do debate houve ainda perguntas da assistência, sendo uma das questões relacionadas com a “falta de uma página da junta de freguesia na internet, numa altura em que estamos na era digital”.
António Vidigal defendeu que é essencial ter essa página com informações da junta. Maria João Melo acrescentou que podia haver até transmissão das reuniões da assembleia de freguesia via skype. Alice Gesteiro admitiu a falta dessa página mas apontou a existência da junta no facebook. Eduardo Frazão considerou que é importante ter uma página que permita o acesso a documentação pública da junta. Virgílio Loureiro referiu que os eventos que se realizem na freguesia devem constar dessa página.
Eduardo Frazão fez ainda questão de lembrar à assistência que este debate se realizou porque foi o MPN quem organizou.

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