O Movimento pelo Nadadouro vem por
este meio alertar para uma situação que considera grave e que tem causado
grande incómodo e prejuízo à população.
Em fase anterior às obras da Rua
Eng. Paiva e Sousa, na zona entre o posto de transformação e a estrada nacional
365, foi dado conhecimento, pelo MPN, da existência de uma vala a céu aberto,
na proximidade do Jardim de Infância. Após algumas queixas e alguma insistência
junto das autoridades competentes, a situação, embora não totalmente resolvida,
foi melhorada, tendo sido tapada a referida vala.
No momento em que as obras estão em
fase de conclusão e no qual se deveria proceder a todos os melhoramentos e reparações
a nível de condutas e sistema de esgotos, verificamos, com alguma perplexidade
que se voltou à “estaca zero”.
Não só não se resolveu a situação
de escoamento da água, bastando chuva de pouca intensidade para que a água se
acumule na via de circulação, como se voltou a abrir uma vala em terreno junto
à referida rua.
Junto à referida vala existe um
cano, do qual é expelida água suja com um odor pestilento, levando a crer que
se trata de um cano de esgoto. A referida água é acumulada na vala, previamente
aberta, como já anteriormente indicado.
Para além de acumular a água de
esgoto, na referida vala, a mesma vai escoando para os terrenos vizinhos,
provocando danos irreparáveis nas culturas e os mais variados prejuízos, para
além do incómodo perceptível, em relação ao cheiro.
Não podemos deixar de notar que,
apesar de todas as cores que se pretendam dar ao Nadadouro e de todas as fores
colocadas, algumas acções tornam o dia-a-dia dos seus moradores, muito cinzento
e o cheiro que emana não é certamente o das flores.
Continuamos a expressar alguma
tristeza pelo facto de que, após 40 anos de democracia em Portugal, em que
tanto se lutou pela melhoria das condições de vida das populações, se esteja
agora a regredir nas condições básicas, para níveis terceiro-mundistas.
O
mínimo dos mínimos que se pede a um responsável autárquico é um saneamento
básico em condições e a eliminação de quaisquer esgotos a céu aberto, mas
parece que nem isso é possível no Nadadouro.
O MPN sempre defendeu que se deve
olhar, em primeiro lugar, para as obras básicas, essenciais para a população,
antes de quaisquer outras, mas o sistema de “construir agora e pensar em manter
depois”, contínua, para prejuízo da população.
Ao lado de uma obra de custo
avultado, existe um buraco malcheiroso, o que nada deve ter a ver com uma
apresentação digna da freguesia do Nadadouro.
Queremos apresentar uma freguesia
de “cara lavada” mas aparecemos com um fato roto e sujo. Talvez não fosse má
ideia tratar do essencial, antes de apresentarmos a dita “cara lavada”.
Efectivamente os esgotos a céu
aberto deveriam ser coisa do passado e não deste século, mas apesar de todos os
esforços, existe quem insista em não querer melhorar o básico, olhando apenas
para o acessório.
De referir que as entidades responsáveis
pela matéria em causa, já foram informadas desta situação e que iremos
continuar a lutar contra a regressão dos direitos da população e na defesa da
melhoria das suas condições de vida.
Não nos devemos contentar com “o
que há” ou “o que existe”, mas lutar por aquilo que, enquanto cidadãos e
contribuintes, temos direito de ter e usufruir.
As condições básicas de saneamento
e salubridade não são um luxo, são um direito.
Movimento pelo Nadadouro
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