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Para as próximas eleições diga não a Abstenção (Esta foi a maior abstenção de sempre)

A abstenção voltou a quebrar um novo recorde nestas autárquicas. Em três dos 20 distritos do país foram já menos de metade os que saíram para votar. Brancos e nulos bateram também novo máximo, tendo sido essa a opção de voto de 337 mil eleitores, praticamente o mesmo universo que elegeu 13 candidatos independentes como presidentes de câmara.
A taxa de abstenção nas eleições autárquicas deste domingo voltou a quebrar um novo recorde, ao atingir 47,4%, segundo dados oficiais ainda provisórios da Direcção-Geral da Administração Interna. Esta média nacional compara com 41% de abstencionistas nas autárquicas de 2009, e 39% nas de 2005.

Em três distritos do país  - entre os quais o maior, Lisboa - a percentagem de abstencionistas ultrapassou mesmo os 50%. Em Lisboa a abstenção chegou a 55,5%; em Faro foi de 52,9%, tendo o recorde sido registado no distrito de Setúbal, onde 58,3% dos eleitores inscritos não votaram.

No extremo oposto, Portalegre, Beja e Braga foram os distritos onde os eleitores mais foram votar, tendo as taxas de abstenção sido de 36,9% no primeiro caso e de 37,3% nos outros dois.

Os resultados oficiais provisórios apontam ainda para uma duplicação dos votos em branco e nulos. Com 38 mandatos por atribuir, os votos em branco são quase 4% (3,87%) e os nulos 3% (2,95%), somando mais de 337 mil votos, o que duplica os valores apurados nas eleições de 2009, em que os brancos obtiveram 1,71% e os nulos 1,25%, num total de 162 mil votantes.

Os 337 mil que votaram branco ou tiveram os seus votos anulados nestas eleições praticamente igualam os 338 mil votos que elegeram 13 candidatos independentes como presidentes de câmara.

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